Em uma iniciativa que deve impulsionar a pesquisa científica e a conservação ambiental no Pará, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) firmaram um protocolo de intenções. A parceria foi homologada nesta sexta-feira (2), com a publicação no Diário Oficial da União.
O principal objetivo do acordo é a implementação de infraestrutura de pesquisa, integrando laboratórios satélites ao já existente arcabouço do Ideflor-Bio. Para isso, foram selecionadas Unidades de Conservação (UCs) específicas, como os parques estaduais de Monte Alegre, da Serra dos Martírios/Andorinhas, a Área de Proteção Ambiental (APA) Lago de Tucuruí e o Marajó. També está previsto um laboratório satélite flutuante no Parque Estadual Charapucu, em Afuá, município do arquipélago marajoara.
Outra finalidade importante da parceria é estabelecer cooperação técnico-científica para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, atividades técnicas e científicas, editoração e publicações conjuntas, bem como programas de estágios e intercâmbios. Essa colaboração permitirá a troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais das duas instituições, enriquecendo ainda mais as pesquisas desenvolvidas.
Atividades acadêmicas – O protocolo de intenções prevê ainda a participação em atividades de treinamentos, graduação e pós-graduação, fomentando o crescimento acadêmico e profissional dos envolvidos. A promoção da inovação e da transferência de tecnologia também é um dos objetivos a serem alcançados, visando aprimorar as práticas de conservação e gestão ambiental.
O prazo de vigência do acordo é de cinco anos, a partir de sua publicação, podendo ser prorrogado mediante a celebração de aditivo. Durante esse período, espera-se que a parceria entre o Ideflor-Bio e o Museu Paraense Emílio Goeldi resulte em avanços significativos na pesquisa científica, no fortalecimento da conservação ambiental e no desenvolvimento sustentável do Pará.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, avalia que essa colaboração entre as duas instituições é um marco importante para a preservação da biodiversidade e o avanço do conhecimento sobre as UCs estaduais. “A união de esforços e expertise certamente trará benefícios não apenas para a comunidade científica, mas também para a sociedade como um todo, que depende da conservação ambiental para garantir um futuro sustentável”, enfatizou.