Soltura de 115 filhotes de tartaruga-marinha mobiliza Estado e população em Salvaterra

A iniciativa contou com técnicos do Ideflor-Bio, moradores, turistas e autoridades, que contribuíram para a preservação de mais uma espécie classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), por meio do Escritório Regional do Marajó Oriental, participou da soltura de 115 filhotes de tartaruga-marinha no último sábado (19), na Praia Grande, no município de Salvaterra (Arquipélago do Marajó). A iniciativa contou com a participação da comunidade local, turistas e autoridades, que se reuniram no fim da tarde para celebrar a preservação da fauna marinha da região.

A programação foi organizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Salvaterra, sob a coordenação do secretário Igor Barros. A soltura dos filhotes integra as ações de educação ambiental e sensibilização da população para a importância da conservação das espécies marinhas, especialmente as tartarugas, que desempenham papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas costeiros.

O apoio do Ideflor-Bio foi essencial para o êxito da atividade, que seguiu protocolos técnicos de manejo e soltura segura dos filhotes. A equipe técnica do Escritório Regional do Marajó Oriental, sediado no município de Soure, monitorou as condições da praia e orientou o público sobre os cuidados necessários com os animais.

Conscientização – “A presença da comunidade é um sinal muito positivo de que as pessoas estão, cada vez mais, conscientes da importância de preservar a biodiversidade. Nosso trabalho é, justamente, fortalecer esse elo entre a conservação e a participação social”, disse Osiane Barbosa, gerente do Escritório Regional do Marajó Oriental do Ideflor-Bio.

A tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), também conhecida como tartaruga-verde, é uma das menores espécies de tartaruga-marinha, e está classificada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). O litoral paraense, incluindo áreas do Marajó, é um dos pontos de desova importantes para a espécie no Brasil, o que torna a atuação integrada entre instituições e comunidade ainda mais relevante.

A atividade também teve caráter educativo, com distribuição de material informativo e rodas de conversa sobre a importância da preservação do habitat marinho.

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