Estação Ecológica Mamuru completa 1 ano de preservação e proteção da Amazônia

Unidade de conservação da biodiversidade integra um mosaico de áreas protegidas que inclui terras indígenas e parques nacionais

Em setembro de 2023, o Pará deu um passo significativo na proteção de biomas da Amazônia com a criação da Estação Ecológica (Esec) Mamuru, a 28ª Unidade de Conservação (UC) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). Localizada entre os municípios de Aveiro e Juruti, na região oeste paraense, a nova área protegida foi estabelecida em uma data simbólica: 5 de setembro – Dia da Amazônia. Um ano depois, a unidade se destaca como um marco na conservação da biodiversidade e na proteção dos serviços ambientais essenciais para a região.

Com uma extensão aproximada de 126 mil hectares, a Esec Mamuru integra um mosaico de áreas protegidas que inclui terras indígenas e parques nacionais. A criação da UC reforça a importância estratégica da região para a preservação da floresta amazônica. A biodiversidade local, rica e diversa, faz da Esec Mamuru um refúgio importante para espécies ameaçadas de extinção, além de contribuir para a manutenção dos ecossistemas e serviços ambientais vitais para o equilíbrio ecológico.

A Esec Mamuru foi categorizada como uma UC de Proteção Integral, o que significa que sua área é destinada exclusivamente à preservação da natureza. Isso implica em restrições rigorosas às atividades humanas, com o objetivo de manter os ecossistemas em seu estado natural e garantir a perpetuação da biodiversidade. Essa abordagem é essencial para assegurar que as gerações futuras possam usufruir dos benefícios ambientais que a floresta proporciona.

Presença – Desde a sua criação, a Esec Mamuru tem sido foco de ações contínuas do Estado voltadas ao monitoramento, fiscalização e manejo ambiental adequado. O Ideflor-Bio, em parceria com outras instituições, tem intensificado os esforços para proteger os recursos naturais da região, garantindo que a área permaneça intacta e livre de atividades que possam comprometer sua integridade ecológica. Além disso, atividades de educação ambiental têm sido promovidas, visando conscientizar a população local sobre a importância da UC e os benefícios da preservação.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressaltou a relevância da Esec Mamuru para a conservação da Amazônia. ”A Amazônia é um patrimônio natural de valor inestimável, e a criação desta UC é um passo importante para garantir a proteção da biodiversidade e os serviços ambientais que ela nos oferece. É um presente para a Amazônia no Dia da Amazônia”, destacou.

Estudos – A criação da Esec Mamuru foi precedida por uma série de estudos técnicos e consultas públicas conduzidos pela equipe do Ideflor-Bio. Esses levantamentos foram fundamentais para definir a localização, a dimensão e os limites da UC, garantindo que a área protegida cumprisse seu papel ecológico e social. A participação da sociedade no processo também foi um aspecto crucial, permitindo que diferentes vozes fossem ouvidas e que a proposta de criação da UC fosse aprimorada.

O Ideflor-Bio observa que estabelecer uma UC de Proteção Integral como a Esec Mamuru é uma decisão que reflete a necessidade de proteger áreas de importância biológica, cultural e cênica. A criação dessa área protegida também responde à demanda crescente por iniciativas que assegurem a manutenção dos recursos naturais em longo prazo, contribuindo para o equilíbrio ambiental e o desenvolvimento sustentável.

Diretor de Gestão e Monitoramento de Unidades de Conservação, Ellivelton Carvalho enfatiza que o governo do Pará, por meio do Ideflor-Bio, tem reafirmado o compromisso com a proteção da Amazônia. ”A UC se torna um símbolo do esforço contínuo para conservar a floresta, protegendo sua biodiversidade e garantindo que os benefícios ecológicos da região sejam preservados para as futuras gerações. A iniciativa, realizada no ano passado e com reflexos até os dias atuais, é uma demonstração clara de que a conservação ambiental é uma prioridade no estado, assegurando um futuro mais sustentável para a Amazônia e seus habitantes”, frisou o dirigente.

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