Nesta quarta-feira, 5 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. O Governo do Pará, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), tem se destacado pelas ações de proteção à biodiversidade e de incentivo ao desenvolvimento sustentável. O trabalho árduo realizado pelas diversas diretorias do órgão tem trazido resultados significativos para a conservação ambiental e na melhoria das condições de vida das comunidades locais.
Uma delas é a Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), a qual tem sido um pilar importante nessa estratégia, por meio da construção de viveiros agroflorestais e a realização de capacitações que já beneficiaram mais de 700 pessoas. Além disso, 2.238 famílias foram diretamente beneficiadas com a recomposição florestal produtiva de áreas degradadas. Em 2023, 72 municípios foram contemplados com ações do ProSAF, que plantou aproximadamente 2 mil hectares de Sistemas Agroflorestais (SAF) em áreas degradadas, superando a expectativa inicial.
Tesouro natural – A criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia, em Almeirim, é um dos projetos mais ambiciosos da Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBio). Neste local está a maior árvore da América do Sul, um angelim-vermelho de 88,5 metros de altura. A descoberta de 35 árvores acima de 80 metros entre Pará e Amapá destaca a importância da preservação destas gigantes. Em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), o Estado tem trabalhado na recategorização de 500 mil hectares da Floresta Estadual do Paru para uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral.
Esforços concentrados na Diretoria de Gestão e Monitoramento das Unidades de Conservação (DGMUC) têm sido essenciais para a preservação da fauna. A proteção de quelônios em Salinópolis, por exemplo, resultou no nascimento de aproximadamente 500 filhotes de tartarugas-oliva na Praia do Atalaia em 2023. Essas ações têm garantido um ambiente seguro para a desova e o desenvolvimento dos filhotes, contribuindo para a sobrevivência da espécie.
No Refúgio de Vida Silvestre Tabuleiro do Embaubal, em Senador José Porfírio, o monitoramento e soltura de quelônios têm sido um sucesso. Em 2023, mais de 200 mil filhotes de tartarugas-da-amazônia, tracajás e pitiús foram reintegrados à natureza. Esta iniciativa, coordenada pelo Ideflor-Bio, tem sido crucial para a preservação das espécies e serve como modelo de conservação para outras regiões.
São Geraldo do Araguaia tem visto resultados notáveis na soltura de quelônios, com 6 mil animais sendo reintegrados à natureza em um único dia em 2023. Este projeto, liderado por Alípio Murici e apoiado pelo Ideflor-Bio e o Instituto Ambiental Xambioá, demonstra a importância da colaboração entre governo, entidades privadas e comunidades locais para a conservação da biodiversidade.
Bioeconomia – A Diretoria de Gestão das Florestas Públicas de Produção (DGFLOP) tem promovido as concessões florestais como uma estratégia para conciliar conservação e desenvolvimento econômico. Com mais de 460 mil hectares já concedidos e a previsão de atingir 2 milhões de hectares até 2026, essa abordagem sustentável tem sido fundamental para a proteção das florestas do Pará. As concessões permitem a colheita sustentável de recursos naturais, seguindo critérios técnicos e socioambientais rigorosos.
Desde a assinatura dos primeiros contratos de concessão florestal há 12 anos, o governo do Pará tem implementado uma gestão inovadora e sustentável das florestas públicas. Essa estratégia não só protege a biodiversidade, mas também gera benefícios econômicos para as comunidades locais, garantindo um uso eficiente e responsável dos recursos naturais.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressalta que as ações coordenadas pelo Instituto destacam a importância da colaboração entre governo, setor privado e sociedade civil para a conservação ambiental. “A celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente no Pará evidencia os avanços significativos alcançados e reafirma o compromisso do estado com a proteção da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável, garantindo um futuro mais verde para as próximas gerações”, frisou.
Nilson Pinto enfatiza, ainda, que o sucesso dessas iniciativas depende da continuidade dos esforços e da colaboração entre todas as partes envolvidas. “A preservação das espécies e a sustentabilidade ambiental são responsabilidades compartilhadas, e juntos podemos alcançar resultados ainda mais expressivos”, afirmou o presidente do Ideflor-Bio, destacando a importância das ações contínuas em 2024 e além.