A Floresta Estadual do Paru (Flota Paru) foi criada pelo governo Estadual do Pará, e atualmente é administrada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLOR-Bio). É uma Unidade de Conservação Ambiental (UC) que se enquadra na categoria de Unidade de Uso sustentável dada pela Lei nº 9.985, de 18/07/2000. Este tipo de UC tem como objetivo básico compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais (com ênfase em métodos de exploração sustentável da floresta nativa), defender os direitos das populações tradicionais, pesquisa científica e visita pública condicionada às normas estabelecidas em seu plano de manejo e órgão gestor.
A Flota Paru está localizada no oeste do Estado do Pará, na Calha Norte do rio Amazonas, região que abriga o maior bloco de Unidades de Conservação e Terras Indígenas do mundo. A Flota Paru foi criada pelo Decreto nº 2.608 de 04/12/2006, publicado no Diário Oficial do Estado nº 30.819 de 07/12/2006 (ANEXOS II e III) e ocupa uma área de 36.129,14 Km2 (3.612,914 hectares), compreendendo os municípios de Almeirim, Monte Alegre, Alenquer e Óbidos, onde abriga rica diversidade de fauna e flora além de uma paisagem exuberante do bioma Amazônia. Cerca de 96% de sua área é coberta por florestas bem conservadas.
O Objetivo da Flota do Paru é garantir a conservação da biodiversidade, ecossistemas e ambientes naturais únicos existentes na área, aliada ao uso sustentável de seus recursos naturais, a fim de gerar renda e melhorar a qualidade de vida para a população local. Assim como, ser modelo de desenvolvimento socioeconômico e ambiental para a região da Calha Norte, aliando a conservação e uso sustentável dos recursos naturais de modo a garantir a autossutentabilidade financeira da Floresta Estadual do Paru e de sua população local. As atividades de banho nas cachoeiras e passeios nas corredeiras, são as atividades de turismo ecológico mais comuns na Flota do Paru atualmente.
Atualmente a Flota do Paru conta com algumas atividades de turismo da natureza como cachoeiras e corredeiras, destacando-se Panama, Bacuri e a cachoeira Santo Antônio, esta última localizada no entorno da Flota, é conhecida por sua queda de aproximadamente 50 metros. Para navegar nas corredeiras do rio Paru a população local utiliza embarcações conhecidas como rabetas, batelões e voadeiras. A época mais indicada para percorrer as corredeiras é durante o período de chuvas na região, que compreende o período de janeiro a junho de cada ano. É na Flota do Paru que podemos contemplar a beleza exuberante das árvores gigantes da Amazônia assim como seus fascinantes castanhais.
A Flota do Paru, assim como as demais Flotas do estado do Pará pode ser visitada durante o ano todo, mediante previa solicitação de autorização de visita do órgão gestor. Para o visitante que deseja conhecer as corredeiras do rio Paru, o período mais indicado é de janeiro a junho, quando o nível do rio está mais alto, facilitando a navegação das embarcações nas corredeiras.
O trajeto com destino até a Flota do Paru é pode ser realizado através de dois acessos: pelo Município de Monte Alegre ou pelo município de Almeirim.
Monte Alegre: Tendo como ponto de partida a capital Belém, o visitante deve pegar um voo no Aeroporto Internacional de Belém Júlio César Ribeiro com destino à cidade de Santarém (Duração média de 1h20min). Ao chegar em Santarém, deve-se dirigir -se a até o Porto Tapará (3h de duração), e fazer a travessia por embarcação até a PA-255 com destino a cidade de Monte Alegre, atualmente esta rodovia encontra-se em boas condições de tráfego (totalmente asfaltada), esta viagem tem duração média de 2,5h. Ao chegar em Monte Alegre, o visitante deve seguir na PA-254 até o município de Serra Azul do Norte, tendo como destino final o projeto de desenvolvimento Sustentável Serra Azul do Norte, que já pertence a Flota do Paru.
Almeirim: Tendo como ponto de partida a capital Belém, o visitante deve pegar um voo no Aeroporto Internacional de Belém Júlio César Ribeiro com destino à cidade de Santarém (Duração média de 1h20min). Ao chegar em Santarém, deve-se dirigira até o Porto do Departamento de Estradas e Rodovias (DER), no bairro Prainha, de onde saem embarcações para todos os municípios próximos da região. Neste porto o passageiro deve seguir em embarcação com destino à cidade de Almeirim e neste local fretar um veículo para chegar até a cidade de Monte Dourado (4h de duração) as margens do rio Paru, e de lá pega-se uma embarcação (voadeira) até o porto de São Pedro e de lá segue viagem em veículo fretado até a outra margem do rio Paru, chegando até o porto São Paulo, já dentro dos limites da Flota do Paru. Este trajeto por Almeirim, é o que dá acesso aos grandes castanhais.
Atualmente a Flota do Paru conta com algumas atividades de turismo da natureza como cachoeiras e corredeiras, destacando-se Panama, Bacuri e a cachoeira Santo Antônio, esta última localizada no entorno da Flota, é conhecida por sua queda de aproximadamente 50 metros. Para navegar nas corredeiras do rio Paru a população local utiliza embarcações conhecidas como rabetas, batelões e voadeiras. A época mais indicada para percorrer as corredeiras é durante o período de chuvas na região, que compreende o período de janeiro a junho de cada ano. É na Flota do Paru que podemos contemplar a beleza exuberante das árvores gigantes da Amazônia assim como seus fascinantes castanhais.
Entrada franca.
Gerente da UC: Ronaldison Antônio de Oliveira Farias.
E-mail: Ideflorgrcn2@gmail.com
Telefone: (93) 99204-4221.