Ideflor-Bio destaca trilhas amazônicas no 3º Congresso Brasileiro de Trilhas em São Paulo

O Instituto apresentou no evento os parques estaduais do Utinga e da Serra dos Martírios/Andorinhas, localizados em Belém e São Geraldo do Araguaia, respectivamente

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) participou, de 14 a 17 de novembro, em São Paulo (SP), do 3º Congresso Brasileiro de Trilhas. O evento foi realizado no Parque Ibirapuera e reuniu milhares de participantes de diversos setores para debater políticas públicas voltadas à implementação e conservação de trilhas, destacando seus impactos positivos na sociedade e no meio ambiente. Na ocasião, o Instituto apresentou os parques estaduais do Utinga e da Serra dos Martírios/Andorinhas, localizados em Belém e São Geraldo do Araguaia, respectivamente.

Representando o Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas, o biólogo Wagner Bastos destacou a importância de trazer a Amazônia para um evento de alcance nacional. “A ideia foi apresentar a Serra das Andorinhas e suas trilhas, especialmente a travessia de longo curso de 14,3 km, que está em fase de implementação. Esse percurso passa por Sistemas Agroflorestais (SAFs), cachoeiras, cavernas e comunidades locais, promovendo a integração entre conservação ambiental e desenvolvimento sustentável”, explicou.

No estande do Pará, o Ideflor-Bio levou uma amostra da biodiversidade e cultura da região amazônica, com folders, fotos das trilhas e atrativos, além de produtos cultivados no entorno das trilhas, como açaí e cacau. Bastos reforçou que o espaço foi um ponto de conexão para apresentar ao público a riqueza natural e as potencialidades turísticas do Pesam. “Foi um momento de interação direta com visitantes, permitindo detalhar as peculiaridades das nossas trilhas e as oportunidades de vivências imersivas que elas oferecem”, ressaltou.

Outro ponto alto do encontro foi a participação do Ideflor-Bio em uma mesa-redonda intitulada Conexão Amazônica, realizada no 2º dia do evento. Wagner destacou os avanços na sinalização das trilhas do Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas e o papel da travessia de longo curso como ferramenta de conservação e estímulo ao turismo sustentável. “Essa troca de experiências foi fundamental para mostrar o quanto a Amazônia pode contribuir para o fortalecimento da Rede Brasileira de Trilhas e para a promoção de um turismo responsável e inclusivo”, acrescentou o biólogo.

Belém – O Parque Estadual do Utinga também esteve representado no evento, sob a liderança do gerente da Região Administrativa de Belém, Júlio Meyer. Ele destacou o papel estratégico do Parque como vitrine da biodiversidade amazônica em uma capital como Belém. “O Utinga é um exemplo de como as trilhas urbanas podem integrar conservação, lazer e educação ambiental. Participar desse congresso nos permite ampliar nosso diálogo com outros gestores e inspirar iniciativas que valorizem ainda mais nossas riquezas naturais”, pontuou Meyer.

O congresso, organizado pela Rede Brasileira de Trilhas, contou com uma programação diversificada, incluindo palestras, workshops e discussões sobre temas como sustentabilidade, inovação e turismo responsável. O presidente da Rede, Hugo de Castro, destacou a relevância do encontro. “Este congresso é uma celebração da natureza e do papel das trilhas na promoção de um Brasil socialmente mais justo e ambientalmente conservado”, afirmou.

Com uma vasta representatividade, o evento foi uma oportunidade de fortalecer parcerias entre instituições, comunidades e governos, criando novas estratégias para a implementação de trilhas e conservação ambiental. Segundo os organizadores, a troca de experiências entre regiões como a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica é essencial para a construção de um futuro mais sustentável.

A participação do Ideflor-Bio reafirma o protagonismo do Pará na conservação da Amazônia, promovendo a integração entre comunidades, natureza e cultura. Ao final do congresso, ficou evidente o potencial transformador das trilhas no Brasil, não apenas como atrativos turísticos, mas como ferramentas de preservação e desenvolvimento.

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