As etapas finais do Projeto Regulariza Rural e a possibilidade de ampliar a participação do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) nessa fase, principalmente pela implantação de novos Sistemas Agroflorestais (SAFs) em áreas de até quatro módulos rurais, foram discutidas em reunião realizada na quarta-feira (29). A ação é coordenada pelo Serviço Florestal Brasileiro (SB), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e também conta com a parceria da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
O projeto tem financiamento do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), e visa monitorar a vegetação nativa na Amazônia e em áreas de transição para o Cerrado. A iniciativa busca ainda promover a regularização ambiental de imóveis rurais, assegurando que proprietários de terras possam aderir a políticas públicas voltadas à preservação e ao uso sustentável dos recursos naturais.
Durante a reunião, o diretor de Desenvolvimento da Cadeia Florestal do Ideflor-Bio, Vicente Neto, destacou que o projeto também atuará em concessões florestais e restauração de áreas degradadas. Ele ressaltou a importância dessas ações para ampliar a atuação do Instituto na preservação ambiental no Pará. “É fundamental identificar essas possibilidades, para que benefícios possam ser concedidos às populações que vivem nessas áreas, fortalecendo, assim, a preservação e o desenvolvimento sustentável”, acrescentou.
Regularização – Outro ponto abordado foi o fortalecimento das políticas de regularização ambiental de áreas rurais, aspecto central do projeto. Segundo Vicente Neto, a iniciativa poderá beneficiar diversas famílias, facilitando o acesso a programas como sistemas agroflorestais, pagamento por serviços ambientais e créditos de carbono. “Essas ações são essenciais para incentivar práticas sustentáveis e garantir a conservação dos ecossistemas”, disse o diretor.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, também ressaltou a importância do projeto para o Estado. “Essa parceria representa um avanço significativo na nossa capacidade de monitorar e restaurar áreas estratégicas, garantindo a manutenção dos serviços ecossistêmicos e beneficiando comunidades que dependem da floresta para sua subsistência”, frisou Nilson Pinto.
O encontro também contou com a participação da diretora de Gestão de Florestas Públicas de Produção do Ideflor-Bio, Ana Claudia Simoneti, e representantes da Semas e demais instituições parceiras. Foram debatidas ainda estratégias para a implementação do projeto e a necessidade de integração entre os órgãos envolvidos.
A próxima etapa do Projeto Regulariza Rural será a definição das áreas prioritárias para monitoramento e regularização, além do planejamento das ações que serão executadas neste ano. O objetivo é garantir que a iniciativa contribua efetivamente para a preservação ambiental e o fortalecimento da economia sustentável na região. (Colaboração de Sinval Farias – Ascom/Ideflor-Bio)
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