No Dia da Amazônia, Estado celebra avanços na preservação das suas 28 Unidades de Conservação

Essas áreas protegidas desempenham um papel fundamental na regulação climática e na manutenção dos ecossistemas amazônicos

Neste 5 de setembro, Dia da Amazônia, o Governo do Pará celebra seus esforços contínuos para a preservação do maior bioma do planeta, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio). A data é um momento oportuno para destacar a importância das 28 Unidades de Conservação (UCs) sob a gestão do órgão ambiental, as quais desempenham um papel fundamental na regulação climática e na manutenção dos ecossistemas amazônicos.

As UCs administradas pelo Ideflor-Bio se dividem entre 12 de Proteção Integral, que somam 5,6 milhões de hectares, e 16 de Uso Sustentável, abrangendo 15,4 milhões de hectares. Juntas, essas áreas correspondem a 21,1 milhões de hectares ou 17% do território paraense. Essas vastas áreas protegidas são organizadas em nove regiões administrativas: Belém, Xingu, Marajó, Nordeste, Mosaico do Lago de Tucuruí, Araguaia, e Calha Norte I, II e III, o que permite uma atuação mais eficiente no monitoramento, fiscalização e na educação ambiental.

A gestão dessas UCs é fundamental para garantir a preservação da biodiversidade amazônica e os serviços ambientais que ela oferece, como a regulação do clima, a proteção dos recursos hídricos e o sequestro de carbono. As áreas de Proteção Integral, em especial, são essenciais para manter os ecossistemas intactos, assegurando que espécies ameaçadas de extinção tenham um refúgio seguro e que os processos ecológicos naturais continuem a ocorrer sem interferências humanas.

Clima – O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressalta a relevância dessas UCs no contexto global de mudanças climáticas. “O Pará tem um compromisso firme com a preservação da Amazônia. Nossas UCs são pilares na luta contra o desmatamento e na mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Cada hectare protegido é uma vitória na defesa da vida na Terra”, afirmou.

As UCs de Uso Sustentável, por outro lado, permitem a interação sustentável entre as comunidades locais e a natureza, promovendo práticas que respeitam e preservam o ambiente enquanto geram desenvolvimento econômico. Essa abordagem equilibrada é essencial para garantir que as populações que dependem dos recursos naturais possam continuar a prosperar sem comprometer a integridade dos ecossistemas.

O diretor de Gestão e Monitoramento de Unidades de Conservação do Ideflor-Bio, Ellivelton Carvalho, destaca a importância da participação comunitária na gestão dessas áreas. “A preservação da Amazônia só é possível com o engajamento das comunidades locais. Trabalhamos em conjunto com essas populações para promover o uso sustentável dos recursos naturais, garantindo que as futuras gerações possam desfrutar dos mesmos benefícios que temos hoje”, comentou.

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