Oficina de sinalização fortalece ‘Trilha Amazônia Atlântica’ no Parque Estadual do Utinga

Iniciativa eTrilhas no Quilombo do América faz parte da estratégia de aceleração de ações turísticas sustentáveis no território paraense

O Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, em Belém, recebeu uma oficina de sinalização voltada à Trilha Amazônia Atlântica. A programação, realizada nos dias 27 e 28 de setembro,  foi promovida pela Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), Ecobike e Amazônia Aventura. A programação contou com a participação de gestores de trilhas e voluntários com o objetivo de capacitar os participantes para a correta sinalização de percursos na região amazônica.

O treinamento foi ministrado por Júlio Meyer, gerente da Região Administrativa de Belém do Ideflor-Bio e idealizador da Trilha Amazônia Atlântica. Durante as atividades, ele destacou a importância do evento para a consolidação das trilhas na região. “A sinalização correta é fundamental para garantir que os usuários possam usufruir da trilha com segurança e de forma sustentável. Estamos trabalhando para conectar as pessoas à natureza, promovendo a educação ambiental e o turismo responsável”, afirmou.

A ação foi dividida em duas etapas. A parte teórica foi realizada no auditório do Centro de Acolhimento do Parque, onde os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os diferentes tipos de sinalização utilizados nas trilhas de longo curso e a sua importância para a orientação dos usuários. Já a parte prática aconteceu nas trilhas da Unidade de Conservação, onde os participantes puderam aplicar os conhecimentos adquiridos e realizar a instalação de placas e marcações.

Troca de experiências – A oficina foi uma oportunidade de aprendizado e troca de experiências, especialmente para os representantes de outras trilhas presentes no evento, como a Trilha do Acauã, no município do Acará, e a Trilha das Gigantes, de Abaetetuba. A presença desses representantes reforçou o objetivo de fortalecer a rede de trilhas na região Norte do Brasil, promovendo um intercâmbio de práticas e conhecimentos entre os gestores dessas áreas.

Ainda de acordo com Júlio Meyer, a oficina também serviu como um momento de nivelamento de informações entre os diferentes atores envolvidos na gestão das trilhas, além de ser uma oportunidade para discutir os desafios locais e regionais. “É importante que todos estejam alinhados com o Sistema de Sinalização, garantindo a padronização e a qualidade dos percursos, além de fortalecer o ecoturismo”, explicou.

Incentivo – O evento faz parte de um esforço maior do Ideflor-Bio e da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso para expandir e melhorar a infraestrutura de trilhas na Amazônia, conectando diferentes unidades de conservação e promovendo a valorização da biodiversidade. A Trilha Amazônia Atlântica, por exemplo, é um dos projetos mais ambiciosos nessa área, com o objetivo de interligar a costa atlântica à floresta amazônica por meio de trilhas de longo percurso.

A próxima etapa será continuar o processo de capacitação e expansão da rede de trilhas, sempre priorizando o envolvimento das comunidades locais e a sustentabilidade das atividades turísticas na região amazônica. A iniciativa, além de fomentar o ecoturismo, também busca sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e do uso responsável dos recursos naturais.

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