“É uma honra receber aqui na Amazônia as autoridades do nosso Tribunal Superior Eleitoral, representantes de outros Estados, todos unidos num gesto de grande significado. Neste solo, a Justiça Eleitoral reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade, com as futuras gerações. Ao plantar uma árvore no coração da Amazônia, contribuímos para o legado de responsabilidade, união e cuidado com o planeta. Que este seja um marco para uma Amazônia mais viva e um Brasil mais consciente”, diz o anfitrião, o desembargador José Maria Teixeira do Rosário.
“Aqui, no coração da Amazônia, que representa para nós brasileiras e brasileiros, para todo o mundo, temos a possibilidade e a necessidade urgente de não permitir que tenhamos a devastação, a erosão planetária, das condições para que a gente viva com equilíbrio de saúde como está posto na Constituição Brasileira. Para que a gente tenha um meio ambiente ecologicamente saudável, disponível para todos, com igualdade de condições de vida, não apenas fisiológicas, materiais, mas também psicológicas, espirituais, vivendo num planeta melhor. Nos mesmos termos, nós precisamos de uma democracia sustentável para que a gente continue a ser, sempre todos juntos, parte da natureza e não adversários dela”, afirma a presidente do TSE, Cármen Lúcia, que na oportunidade plantou uma muda de açaizeiro.
Na oportunidade, a magistrada foi presenteada pelo órgão e o Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora) com uma muda de samaúma e revelou que a árvore será cultivada no TSE, em Brasília, levando para a capital federal um símbolo emblemático da Amazônia.
No total, foram 30 mudas de ipê-rosa e amarelo, mamorana, lanterneira, tento carolina, açaí e pau-preto utilizadas para arborizar o Porto Futuro, todas produzidas no viveiro institucional do Ideflor-Bio. Além de garantirem sombreamento ao espaço urbano, as espécies vão embelezar ainda mais o Parque e fornecer alimentos para aves, contribuindo com a biodiversidade local. Todo o plantio foi conduzido pela equipe da Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), com orientação da gerente Laura Dias, e da analista ambiental Kássya Oliveira.
Para o presidente do Ideflor-Bio, o gesto realizado no Porto Futuro transcende o simbolismo. “Doar uma samaumeira para ser plantada no STF é levar um pedaço da Amazônia para o coração das instituições brasileiras. É um lembrete de que cuidar da democracia e cuidar da floresta são tarefas que caminham juntas, porque ambas garantem o futuro das próximas gerações”, afirmou Nilson Pinto.
A programação segue com conferências e painéis sobre temas como a influência das crises climáticas na logística das eleições, a sustentabilidade nas práticas eleitorais e o combate à desinformação. As atividades vão até quarta-feira, 17, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas.
Texto: Juliana Amaral / Ascom Secult