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REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE RIOS SÃO BENEDITO E AZUL

O Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) Rios São Benedito e Azul e Azul localiza-se nos municípios de Jacareacanga e Novo Progresso/Região de Integração Tapajós. É a 27ª Unidade de Conservação da Natureza (UC) criada pelo Governo do Estado do Pará, com área de 30.032,00 hectares. Seu objetivo é de proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória, assim como conservar os ecossistemas naturais, as paisagens e as áreas terrestres contíguas, em especial as Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos Rios São Benedito e Azul.

Essa Unidade de Conservação desempenha um papel crucial na proteção dos ecossistemas e da biodiversidade englobada, pois é uma barreira de aproximadamente 200,00 km de extensão no sentido Leste – Oeste, impedindo o avanço do desmatamento vindo do estado do Mato Grosso, resultando numa alteração de aproximadamente50% da Gleba São Benedito no estado do Pará. Esse importante Refúgio confronta e limita com as áreas já legalmente instituídas no Oeste do Estado entre Rodovia BR-163 (Santarém – Cuiabá) e o rio Teles Pires e rio Tapajós, a saber, o Campo de Provas das Forcas Armadas Brigadeiro Velloso, com 2.160.000,00 ha, a TerraIndigenaKayabi, porção no Pará com 579.933,57 ha e o Parque Nacional do Rio Novo, com 538.157,15 ha, resultando num mosaico de 3.308.090,72 de áreas legalmente protegidas, além das Terras Indígenas Munduruku e Sai-cinza, das Áreas de Proteção Ambiental (APAs)Jamanxim e Tapajós; das Florestas Nacionais Jamanxim, Crepori, Itaituba I e II e do Parque Nacional Jamanxim.

A destinação da área às iniciativas de conservação do Estado do Pará foi precedida por estudos técnicosin situdo Meio Biológico, do Meio Físico, Socioeconômicos e Fundiário;e dados de pesquisas científicas, onde destacamos “Espécies Ameaçadas de Extinção” do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), os “Centros Relevantes para a Biodiversidade” do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e os Zoneamentos Ecológicos – Econômicos do Para;a Consulta Pública de acordo com a legislação ambiental em vigor, e elaboração dos documentos para criação legal do REVIS, entre os quais, a minuta de Decreto, todos conduzidos e coordenado pela Equipe Técnica da Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBio) com Parecer da Procuradoria Jurídica (PROJUR) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLOR-Bio).

Destacamos a importância de criação da Unidade de Conservação de Proteção Integral em uma área necessária para garantir os ecossistemas conservados, com o objetivo principal de Ecoturismo, como também para estudos, pesquisas, interpretação e educação ambiental. Os trabalhos tiveram o apoio total das Empresas/Pousadas que desenvolvem atividades compatíveis com os objetivos ambientais localizadas no referido Refugio de Vida Silvestre. Então, reforçamos que a posição estratégica Refúgio de Vida Silvestre torna-se a última fronteira ecológica ante ao avanço do desmatamento e queimadas no sentido Sul-Norte, proveniente do estado do Mato Grosso, conhecido como o arco do desmatamento da Amazônia.

Crisomar LOBATO

Diretor da DGBio

Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará

Avenida João Paulo II, S/N Belém – PA
Horário de Atendimento: das 08:00h às 17:00h de segunda a sexta-feira

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